terça-feira, 23 de junho de 2009

ANÁLISE DA EDIÇÃO 55

ENIGMAS MORTAIS:
Assim foi publicado o título da edição n° 55 de “AVENTURAS DE UMA CRIMINÓLOGA”, que no original italiano saiu com o título “Quando I´orrore è un rebus” (Quando o horror é um enigma).


CAPA:
Aprecio muito as capas de Julia, os desenhos do Marco Soldi são verdadeiras pinturas, porém no caso da capa dessa edição não me empolguei muito, claro que o desenho tem tudo a ver com a estória da revista, mostrando Julia pensativa, analisando um enigma daqueles pinte seguindo os pontos, mas eu preferiria uma capa que mostrasse um dos locais dos crimes, como por exemplo o “Castelo do Doutor Hell”.


DESENHOS:
Essa estória foi desenhada pelo artista Ernesto Michelazzo, que por sinal eu considero o melhor desenhista de Julia ao lado de Laura Zucheri.
Os desenhos de Michelazzo são magníficos, os quadrinhos são cheios de detalhes, é praticamente um desafio encontrar um quadrinho que não mostre algum desenho atrás dos personagens, e Giancarlo Berardi, o autor da estória, soube explorar muito bem essa qualidade do desenhista, colocando os personagens sempre em salas com muitos móveis e decorações e em ambientes abertos como um parque, cheio de árvores, escadas e quiosques.

ESTÓRIA:
O roteiro da estória é bom, como todos onde Berardi utiliza-se de assassinos seriais, lembrando que o autor teve a colaboração de Lorenzo Calza e Alberto Ghè.
O foco principal da investigação é focado na resolução de anagramas que são deixados pelo assassino nos locais dos crimes, isso não estraga a surpresa de quem ainda não leu a revista porque isso é evidenciado na seção de cartas “Diário de Julia”, onde é explicado que os enigmas foram mantidos na língua original italiana para não deturpar o sentido das frases, obviamente a tradução é apresentada nas falas de Julia.




Os anagramas são interessantes, porém como são bem complicados de serem solucionados, demandam muito tempo da trama com Julia, Webb e Irving apenas analisando as possibilidades de formação de frases, o lado positivo foi ver os três mais tempo juntos e o destaque a um dos fatores principais para um criminólogo, a intuição que é proveniente da Julia logicamente.
O personagem do assassino e suas motivações também são bem interessantes, as armas utilizadas nos assassinatos não são as convencionais como revolveres e facas, o que demonstra sua astucia, já que a maneira que os crimes são cometidos é essencial para a solução dos anagramas.

O suspense da figura do assassino se mantém até o terceiro crime, quando o vemos em ação, e o final é muito bom e surpreendente.

CURIOSIDADES:
Nessa edição vemos mais alguns dos muitos netos de Emily, a vovózona leva Sam, Vanie e Jamal para um passeio a um parque de diversões, onde ocorrem momentos hilários e surpreendentemente descobrem um dos assassinatos da estória.


Outro momento engraçado é a tentativa de Julia em levar a gata Tony ao veterinário.

Berardi faz uma homenagem ao Walt Disney utilizando um Michey Mouse como relógio.


Lembro que esta avaliação é pessoal, outros leitores podem ter achado essa edição ótima e outros péssima, se possível deixe a sua opinião no campo de comentários da postagem.

4 comentários:

Fabrício disse...

Fala Ilson!

Não gosto de ler resenhas antes de ter lido as edições (na verdade não gosto de ver nem as sinopses...).

Ainda não li essa edição 55 (acho que eu só vou ler NO OUTRO final de semana...).

Assim que eu ler eu digo também quais foram as minhas impressões.

Abçs.

Fabrício.

Ilson Nogueira Jr. disse...

Valeu, Fabrício.

Fabrício disse...

Finalmente eu li essa edição hehehe

De fato gostei bastante dessa edição também (aliás, acho que não houve ainda uma história de Júlia de que não tenha gostado...).

Você leva jeito como resenhista hehehe

Ilson Nogueira Jr. disse...

Valeu pelo apoio, Fabrício.
Com o passar do tempo eu vou melhorando.