terça-feira, 11 de agosto de 2009

ANÁLISE DA EDIÇÃO 56

CORPO DE DELITO:

Um crime sem solução, uma investigação sem saída aparente, na qual Julia tentará desvendar a inquietante verdade que se esconde por trás do sumiço de uma família inteira!





CAPA:

Marco Soldi, o desenhista das capas de Julia mais uma vez me surpreendeu por tamanha qualidade de seu desenho e pintura da capa da edição 56.


Em minha opinião esta capa está liderando a briga pela escolha de melhor capa das edições brasileiras de Julia deste ano de 2009.


As cores da pintura formam um contraste perfeito do ambiente da cena escolhida para abrilhantar a capa.


É certo que o desenho da capa não está ligado ao tema principal da história desta edição, porém sua beleza prova que foi a escolha ideal.



DESENHOS:

A história desta edição foi desenhada pelos artistas Valerio Piccioni e Laura Zucheri, esta última a melhor dos desenhistas de Julia.


Os desenhos são muito bons mantendo o padrão dos desenhos de Julia, cito como destaque o desenho das faces dos personagens, sempre com as feições mostrando com perfeição a emoção e sentimento dos personagens.



HISTÓRIA:

Para escrever a história desta edição, Giancarlo Berardi contou com a colaboração de Maurizio Mantero.


Como sempre em Julia, as motivações para o crime fazem o destaque da história.




Entender o que leva um jovem a odiar tanto a sua família a ponto de assassinar os pais e a irmã é o desafio que Julia encontra nesta história, para tanto ela conta mais uma vez com sua intuição e perspicácia ao perceber as incoerências nos depoimentos do assassino.




A última cena é cheia de suspense, o final da história é surpreendente e extremamente trágico. Nele Julia descobre que a falta de amor, carinho e afeto trouxeram a morte, mas a descoberta mais surpreendente foi saber que o excesso também.


Corpo de Delito foi a melhor história de Julia neste ano de 2009 em minha opinião.



CURIOSIDADES:

O tormento dos pesadelos é freqüente na vida da Julia, nesta edição, envolvida pela investigação da convivência do jovem assassino com sua família assassinada, Julia se vê frente a sua irmã Norma sendo assassinada após acusá-la de sempre querer vê-la morta.




Uma cena com o detetive particular Leo Baxter, grande amigo de Julia, mais uma vez salvando a doce criminóloga no momento certo, o interessante é o dialogo dos dois em meio ao ataque de dois bandidos.






Um dos passatempos de Julia é a música, especialmente o piano, o qual ela toca com grande propriedade, por conta disto foi convidada a tocar um jazz de improviso com a banda de um bar durante uma investigação.




Lembro mais uma vez que as Avaliações apresentadas aqui no Blog são explicitamente pessoais, podendo outros leitores ter opiniões divergentes, em todo caso não deixe de dar a sua opinião no campo de comentários da postagem.

2 comentários:

Fabrício disse...

Bela resenha mais uma vez Ilson.

Esta história é realmente interessante demais e muito boa. Muito bem escrita e desenhada (como são quase que a totalidade das histórias de Júlia).

O final dessa história é realmente sensacional e totalmente inesperado, a ponto de um dos personagens mais interessantes e vitais para a trama só aparecer nos últimos quadros da história (a mãe de Oliver).

Ilson Nogueira Jr. disse...

É isso aí, Fabrício.
Um dos melhores finais das histórias de Júlia.